quarta-feira

previsões 2010

Janeiro:
Neste primeiro mês do ano, a maioria das pessoas do hemisfério norte terá frio quando sair à rua, exceptuando aqueles que costumam ver os jogos de futebol nos estádios de tronco nu.

Fevereiro:
Aqueles a quem o carnaval diz alguma coisa, estarão entusiasmados com as figuras que irão fazer, enquanto os restantes pensarão que o mundo está condenado se essas pessoas passarem a governar os destinos do planeta.

Março:
Mais de 50 por cento dos portugueses que têm uma Wii irão ao médico queixar-se das distensões musculares provocadas pelo bowling virtual e jogos similares.

Abril:
A economia dará novos sinais de não ser, nem de perto, uma ciência exacta, deixando muitos portugueses aflitos com as prestações a crédito de quase tudo o que compraram e que na verdade nem precisavam.

Maio:
Os aventureiros trabalharão para o bronze na praia mais próxima, os persistentes continuarão a batalhar pela medalha de prata e os afortunados verão (trocadilho oportunista) parte das suas poupanças investidas em 15 dias no Dubai, depois no Algarve e ainda alguns fins-de-semana com os amigos num casino qualquer.

Junho:
Mês muito bom para andar de bicicleta à chuva, horas depois de ter apanhado sol numa praia/piscina.

Julho:
É o melhor mês para as férias de verão, mas os portugueses continuarão a escolher Agosto para a praia.

Agosto:
A maioria das localidades apresenta um vasto conjunto de espectáculos ao ar livre, dando vontade a alguns de ficar em casa, embora o calor seja incomodativo.

Setembro:
Embora estas previsões sejam fraquinhas, é garantido que neste mês os putos terão de regressar às aulas, para felicidade de pais, avós e até de credenciados explicadores de disciplinas complicadas e cuja finalidade os alunos desconhecem em absoluto.

Outubro:
Far-se-á o balanço de um ano de governo e muitos apostarão que não durará mais 12 meses, a não ser que os outros sejam maus enquanto candidatos.

Novembro:
Quase no fim de 2010, muitos dos portugueses irão constatar que a maioria das resoluções prometidas na passagem de ano terão de ficar para o ano seguinte.

Dezembro.
Neste mês do Natal, a maioria das pessoas continuará a dizer mal de várias classes profissionais, muito bem remuneradas, estando à cabeça a classe política e alguns gestores e banqueiros, quando fizer contas ao dinheiro que gostaria de gastar em compras e prendas mas que não pode porque os bons ordenados não são para todos.